Ranking divulgado com base em dados do IBGE e do Ministério da Saúde, pela empresa MySide, apontam que o município é o que tem menor taxa de homicídios entre os municípios com 500 mil e 1 milhão de habitantes
O compromisso da gestão municipal com a qualidade de vida e segurança da população colocou Uberlândia novamente como protagonista em ranking nacional. Conforme o Anuário 2023 das Cidades Mais Seguras do Brasil, o município foi considerado o menos violento do país, em 2022, dentre aqueles com população entre 500 mil e 1 milhão de habitantes. O estudo, realizado pela empresa especializada em tecnologia e serviços imobiliários MySide e divulgado nesta semana, tem como referência dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde.
A posição de destaque, segundo o prefeito Odelmo Leão, é fruto da diretriz governamental que prioriza a parceria do Município, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Integrada e demais secretais, com os órgãos de segurança (Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Corpo de Bombeiros). “Esses são os grandes responsáveis por esses dados tão positivos. Da nossa parte, desde que retornei à Prefeitura, em 2017, nós já investimos mais de R$ 70 milhões no setor de segurança pública. A cidade pode e deve ser parceira dos órgãos que trabalham diretamente na prevenção e combate à criminalidade. E é o que temos feito por meio de programas como o ‘Anel de Segurança’, o ‘Videomonitoramento Rural’ e o ‘Aplicativo Salve Maria’. Isso sem falar nas demais políticas como a modernização da iluminação pública e da infraestrutura da cidade”, apontou.
O ranking, que se baseia no Censo 2022 e em levantamentos do Ministério da Saúde, considerou a incidência de óbitos violentos a cada grupo de 100 mil habitantes. Na classificação entre as cidades com população entre 500 mil e 1 milhão de habitantes, Uberlândia (com incidência de 6,9/100 mil) ficou à frente de municípios como São José dos Campos (7,9/100 mil), Ribeirão Preto (10,2/100 mil), Joinville (10,3/100 mil) e São Bernardo do Campo (12,1) e de capitais como Florianópolis (9,5/100 mil) e Cuiabá (16,4/100 mil). A média brasileira foi de 24,9 óbitos violentos.
Segurança pública se faz com ações
Além dos investimentos em qualidade de vida, que aumentam o bem-estar da população no dia a dia por meio de mobilidade urbana, iluminação pública e acesso a serviços essenciais, a Prefeitura de Uberlândia elabora e apoia projetos para fortalecer os órgãos de segurança pública atuantes na cidade. Por meio do programa “Anel de Segurança”, por exemplo, o Município, desde 2019, disponibiliza um serviço tecnológico que possibilita que a Polícia Militar (PM) tenha acesso às câmeras instaladas nos radares fixos de fiscalização eletrônica.
Mais uma iniciativa de sucesso é o “Videomonitoramento Rural”, uma parceria firmadas em maio de 2022 com a PM e o Sindicato Rural para a implantação de um serviço inteligente de monitoramento de distritos, comunidades rurais e estradas vicinais, ampliando o cinturão de segurança uberlandense e somando forças ao “Cartão do Produtor Rural” que, desde julho de 2021 facilita a localização e acesso das propriedades rurais especialmente em situações de emergência que demandem ações da polícia ou do Corpo de Bombeiros.
Em outra frente, a Prefeitura desenvolveu e lançou, em março de 2019, o aplicativo Salve Maria, que auxilia mulheres na denúncia de situações de violência. O recurso, acessível por meio dos sistemas iOS e Android, permite o acionamento da polícia com um simples clique. A tecnologia não só tem sido um importante apoio na luta contra a violência de gênero e no salvamento de vidas, como ainda é referência para diversas cidades do país.
Entre as diversas iniciativas, ainda constam trabalhos sistemáticos de conscientização junto à população, seja via programas como a Caravana de Prevenção às Drogas e o projeto Bombeiro Mirim, presentes junto a crianças e adolescentes do município, ou movimento como o selo “Mulheres Protegidas”, que certifica estabelecimentos comerciais comprometidos com a luta contra a violência de gênero.
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