Minas Gerais possui 10 municípios disputando a 2ª edição do “Prêmio Municípios Mineradores – Qualidade da governança pública em municípios com mineração”, idealizado pelo Ministério de Minas e Energia, e realizado pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração) e pela Agenda Pública. Os ganhadores das oito categorias analisadas serão conhecidos em 20 de março, em Brasília (DF), durante cerimônia na Associação Brasileira de Municípios (ABM).
As cidades mineiras figuram como finalistas em todas as categorias. Em “Saúde”, São Gonçalo do Rio Abaixo e São Sebastião da Vargem Alegre disputam o prêmio. Já no tema “Educação”, São Gonçalo do Rio Abaixo está entre os finalistas. Quanto aos indicadores de “Meio Ambiente”, as mineiras São Gonçalo do Rio Abaixo, Itatiaiuçu e Sarzedo disputarão o prêmio, enquanto na categoria “Gestão”, a disputa fica entre Itabira, Paracatu e Bela Vista de Minas, todos municípios mineiros.
Para a categoria “Proteção Social”, são finalistas São Gonçalo do Rio Abaixo e Passa Tempo, enquanto na avaliação de “Finanças”, concorrem ao primeiro lugar Sarzedo e Itatiaiuçu. Na categoria “Infraestrutura”, concorrem São Gonçalo do Rio Abaixo e Piracema. Na oitava categoria, novamente a cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo e Itabirito disputam o prêmio “Crescimento econômico”.
Na última edição do prêmio, as primeiras classificações ficaram com os municípios de Canaã dos Carajás/PA (Saúde e Infraestrutura), Alto Horizonte/GO (Educação), São Gonçalo do Rio Abaixo/MG (Proteção Social e Meio Ambiente), Itabira/MG (Gestão), Ouvidor/GO (Finanças Públicas) e Catas Altas/MG (Desenvolvimento Econômico). Os detalhes estão disponíveis no site https://premio.municipiosmineradores.org.br/vencedores-2022/
Para o diretor da Agenda Pública, o cientista político Sergio Andrade, o prêmio permite mapear e reconhecer o desempenho da gestão em municípios que têm a mineração como atividade importante. “Queremos destacar o trabalho desenvolvido pelo poder público para aprimorar a qualidade dos serviços municipais. O prêmio é uma forma de analisar os legados que a atividade traz para cada localidade e se os benefícios alcançam realmente a população. A melhor maneira de fazermos isso é avaliar a qualidade da governança e os indicadores que medem as condições de vida”, afirma Andrade.
O diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, afirma que “as prefeituras dos municípios mineradores têm uma receita adicional significativa proporcionada pelas mineradoras e a boa gestão e a correta aplicação dos recursos permite gerar benefícios socioeconômicos à população. O prêmio foi criado justamente para enaltecer os bons gestores”.
Mais informações podem ser obtidas no site https://municipiosmineradores.org.br/.
A comissão de seleção é composta por Augusto Corrêa, secretário executivo da plataforma Parceiros Pela Amazônia; Edson Farias de Mello, professor associado do departamento de Geologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro); Eduardo José Grin, pesquisador do Centro de Estudos de Administração Pública e Governo da Fundação Getúlio Vargas; Lívia Menezes Pagotto, pesquisadora que atua na área de gestão do conhecimento do Instituto Arapyaú; Maria Amélia Enriquez, professora e pesquisadora de Desenvolvimento Sustentável da UFPA (Universidade Federal do Pará); e Pedro Paulo Dias Mesquita, gerente de Inteligência Setorial de Mineração e Transformação Mineral do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).