Noite Literária comemora 13 anos organizando Feira de Livros e uma série de atividades

Contação de histórias infantis Griô, bate-papo com poetas e autoras convidadas nacionais, performances de poetas locais e shows!

Aportando mais uma vez no palco do Dboche, trazendo uma série de edições pensadas com muito carinho e fúria, em torno da palavra falada, do livro, da literatura e da poesia! A próxima edição “África Brasil”, em 21 de Junho, sábado, trará artistas ligadas às suas ancestralidades e vivências às margens, explicitando traços uníssonos de grande parte do povo brasileira e, tantas vezes, expressa em rebeldia, através de sua arte.

Como canta Belchior, em “Alucinação”. “Um preto, um pobre, um estudante, uma mulher sozinha, amar e mudar as coisas me interessa mais”. Um dia inteiro para conhecer a história e ficar imersos na literatura e na arte; um evento para toda família e amantes da cultura. A entrada é gratuita.

Programação

Às 15h começa a Feira de livros e vinis, com livrarias, sebos e editoras locais. E às 17h, Contação de história infantil GRIÔ, com Breno Maia. Às 20h bate-papo entre a escritora santista, radicada no Rio de Janeiro, Natasha Felix e o professor Sérgio Bentos (Letras UFU). Seguida da performance das poetas Carol Santos (Uberlândia), Iorrana Jullyce (Uberlândia), Nicole (Uberlândia) e performance sonora de Natasha Felix (SP) + DJ Glau (RJ) às 22hs.

O encerramento fica por conta do fantástico MINISTÉRIO GROOVE com o melhor do Funk, artistas como James Brown, Sly and the Family Stone e outros ícones irão embalar a noite.

Inclusão

A Noite Literária também contará com acolhimento, acessibilidade e inclusão.

O evento é idealizado e promovido pela Editora Subsolo, promovendo a cultura e a arte em sua diversidade, em Uberlândia, por meio da Lei de Incentivo Paulo Gustavo.

Noite Literária

Conheça as artistas convidadas

Natasha Felix (SP) é poeta, performer e curadora.

Dentre as publicações, destaca-se o livro, Use o Alicate Agora (Edições Macondo, 2018) e a participação em antologias como ‘Nossos poemas conjuram e gritam’ (Quelônio, 2019) e ‘As 29 poetas hoje’ (Companhia das Letras, 2021).

Em suas performances, investiga as interlocuções entre corpo negro, a palavra falada e manifestações culturais como a dança, a literatura e a música.

Participou de projetos de performance como o espetáculo Black Poetry e Instrumental Poesia (Sesc Av. Paulista). Idealizou a performance Malezinho Prazeres: Sonhar a fuga, no Museu Bispo do Rosário, em 2022.

Foi assistente curatorial no MAM Rio e trabalhou em exposições como Terra em tempos: fotografias do Brasil, Nakoada: estratégias para a arte moderna e Atos de revolta: outros imaginários sobre independência.

POETAS DE UBERLÂNDIA (MG)

Carol Santos, mulher preta, periférica, educadora, poeta, ilustradora e mãe solo. Entre as margens da vida, recolho migalhas de histórias, afetos e dores. Escrevo porque preciso, porque a palavra me salvou em dias de luto, silêncio e recomeço. Minha poesia nasce do cotidiano feminino, das lutas e desejos, do corpo que arde e da mente que resiste.

No livro Migalhas Poéticas de Uma Vida: Feminina, Feminista e Fogosa (Ed. Subsolo, 2024), reúno fragmentos que falam de mim, mas também de muitas. Entre amor, perda, maternidade e política, transformar o ordinário em verso e o íntimo em coletivo.

No meio do caos, sigo acreditando no poder da escrita como cura, resistência e afeto. Escrevo para mim, para quem veio antes e para quem virá depois.

Nicole Kate, artista visual, cineasta e escritora de 23 anos, transforma suas vivências em obras que dialogam com a ancestralidade e a liberdade. Com mais de 5 anos de carreira, a mineira já produziu curtas, performances e poesias, sempre buscando novas formas de contar histórias e conectar-se com o público.

Iorrana Jullyce é artista, educadora, poeta e mãe solo. Nascida em Uberlândia (MG), constrói sua trajetória a partir da palavra e do afeto, atravessando as margens com a força da arte preta e periférica. É slammer, fundadora do Slam da Escadaria e defensora de uma cultura viva, acessível e transformadora. Sua existência é resistência: mulher preta, cria da luta, que transforma dor em denúncia e sonho em ação.