POR: MARGARETH CASTRO – Siga: @margarethcastro/@notaseprosas
No dia do Músico, 22 de novembro, a música brasileira perde um dos seus ícones, o Tremendão, Erasmo Carlos. Cantor e compositor, era um dos grandes símbolos da Jovem Guarda, ao lado de Roberto Carlos, Wanderléa, Eduardo Araújo e tantos outros. Erasmo Carlos morreu na tarde desta terça-feira, depois de ser internado às pressas na segunda-feira no Hospital Barra D´OR, no Rio de Janeiro, aos 81 anos.
Um dos pioneiros do Rock, Erasmo Carlos comemorou, no dia 17 de novembro, o Grammy Latino, que recebeu pelo seu novo álbum “O futuro pertence à…Jovem Guarda”, na categoria “Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa”. A premiação aconteceu em Las Vegas, e o cantor não foi devido ao estado de saúde, mas agradeceu aos fãs em suas redes sociais no dia 18. Erasmo Carlos já havia vencido a premiação em 2014.
Erasmo Carlos ficou internado no mesmo hospital em outubro para tratar uma síndrome edemigênica e recebeu alta médica no dia 2 de novembro e postou em suas redes sociais que havia ressuscitado. Na época, havia sido divulgadas informações falsas sobre a morte dele.
O cantor e compositor é autor de mais de 600 músicas e de clássicos como “Sentado à Beira do Caminho”, “Minha Fama de Mau”, “Mulher”, “Quero que tudo vá para o inferno”, “Mesmo que seja eu” e “É proibido fumar”. O artista deixa esposa, filhos e uma legião de fãs e amigos, todos consternados com a sua partida.
Ainda não informações oficiais sobre o velório e enterro do corpo de Erasmo Carlos.
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