Ao contrário do que se especulava que aconteceria por causa do aumento dos números de casos positivos de Covid-19 e de internação em Uberlândia, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19, em reunião extraordinária nesta quinta-feira, 19 de agosto, anunciou a flexibilização das atividades do comércio varejista e pôs fim ao toque de recolher, em vigor há três meses. As novas deliberações foram publicadas no fim da tarde, em edição extra do Diário Oficial do Município desta quinta-feira (19).
Nas redes sociais, o prefeito Odelmo Leão frisou a importância de todos os estabelecimentos continuarem seguindo as medidas de biossegurança e alertou que essa flexibilização pode ser revertida a qualquer momento, dependendo da situação da pandemia. “A pandemia não acabou! Mantenha o uso de máscaras, evite aglomerações e higienize sempre as mãos”, ressaltou.
A nova medida amplia o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais. Conforme deliberação, supermercados, hipermercados, mercearias e congêneres, por exemplo, podem funcionar até às 23h, de segunda a sexta-feira, e até às 18h no domingo. Padarias, comércio varejista de bebidas, restaurantes, academias, entre outros também terão horário ampliado de segunda a sábado até às 23h. Outras medidas, como ampliação de atividades que passam a ser autorizadas aos domingos, podem ser conferidas na íntegra no link.
Apesar das flexibilizações, o Município recomendou a suspensão de vistas o em todas as instituições de longa permanência por causa do risco potencial frente ao “verificado aumento da mortalidade de pessoas idosas por Covid-19 em todo o país” e a possibilidade do contágio por novas variantes mais agressivas.
Conforme o documento publicado nesta quinta, nestes locais fica permitido o acesso a familiares, desde que equipados com máscaras PFF2 (N95) e mantido o distanciamento de no mínimo 2 metros, expressamente vedado contato físico de qualquer natureza.
CDL UBERLÂNDIA
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) comemorou a flexibilização em suas redes sociais. O presidente Cícero Novaes comentou as alterações. “A nova flexibilização mostra que estamos caminhando para o equilíbrio nas relações entre a saúde e economia. O importante daqui para frente é manter a vigilância, celeridade no processo de vacinação e evitar abusos nas aglomerações. As empresas não são responsáveis pelo contágio, mas garantem a renda e o emprego para que a população não sofra ainda mais com outras mazelas. A CDL participa e cria de ações que beneficiam o ambiente socioeconômico saudável e se mantém aberta para iniciativas que visam equilibrar os setores público e privado”, afirmou Novaes.
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