Terceira edição do Prêmio Mulheres Negras Movem a Terra, promovido pela União das Influencers e Empreendedoras, vai homenagear 35 mulheres e reunir 200 pessoas em baile de gala nesta quinta-feira
Nesta quinta-feira, 25 de julho, é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. Para celebrar a data, acontece hoje a 3ª edição do prêmio Mulheres Negras Movem a Terra, com um baile de gala para 200 convidados, no espaço Max Eventos, a partir das 19h. O evento é realizado pela União das Influencers e Empreendedoras de Uberlândia -MG, por meio da fundadora e consultora empresarial Alessandra Fabyane.
De acordo com Alessandra Fabyane, a premiação tem como base a valorização da mulher negra, sua luta, superação e conquistas. Nesta edição serão premiadas 35 mulheres, que foram indicadas pelas homenageadas da edição da 2023. “A premiação vem crescendo a cada ano, pois começamos em 2022 com sete mulheres homenageadas. A ideia de realização desse prêmio é valorizar a data de 25 de julho, para que não seja apenas mais uma data no calendário. Queremos ser inspiração para outras mulheres, que elas acreditem no potencial que têm e que elas podem fazer a diferença”, ressalta.
A editora do Notas&Prosas e jornalistas Margareth Castro é uma das homenageadas e diz estar honrada pelo reconhecimento do trabalho que vem realizando e por ser inspiração para outras mulheres. “Estar entre tantas mulheres que com o seu trabalho e posicionamento social, político e cultural vêm conquistando seu espaço e sendo inspiração para tantas outras mulheres é uma honra. Estou muito emocionada com este prêmio, que tem como inspiração a frase da Angela Davis, que diz ‘Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela'”, diz.
Dados
A população negra no Brasil corresponde a 54%, segundo do IBGE. As mulheres negras somam 41 milhões, ou seja, 23,4% da população brasileira, de acordom com o IPEA. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a data de 25 de julho visa dar visibilidade às mulheres afrodescendentes e promover políticas públicas que ajudem a melhorar sua qualidade de vida e erradicar o racismo e a discriminação.
