EXPOSIÇÃO “Canções entre O SOM e O SILÊNCIO”

Em Uberlândia/MG, a exposição “O Som e O Silêncio” faz parte do projeto do documentário [em produção]: “O SOM e O ECO: A Feira Livre do Som em Uberlândia [1972] e a contracultura mineira”, que tem incentivo do Programa Municipal de Incentivo à Cultura de Uberlândia – PMIC.

Os álbuns de discos selecionados em nossa curadoria, quase que integralmente foram produzidos nos chamados “os anos de chumbo” [1968-1974]. Entre os quais há aqueles cujas artes gráficas da capa foram indiciadas pela Censura por atentado à moral e aos bons costumes. Outros discos contêm faixas em que a voz do intérprete foi silenciada e a gravação se apresenta apenas em versão instrumental.

A exposição também conta com registros sonoros de shows com a presença de vários compositores e intérpretes da música popular brasileira, que ecoaram as suas vozes na defesa da ampla, geral e irrestrita liberdade de expressão.

Nesta breve exposição, que integrou o Seminário “CALE-SE! ou não… artes e censuras em tempos ditatoriais”, realizado no Inverno Cultural da PROEX-UFSJ, em São João del-Rei, em julho de 2025, trazemos alguns vestígios desse período – discos e documentos censórios – que nos permitem observar e exibir parte da produção cultural do período, “CANÇÕES entre O SOM e O SILÊNCIO”.

CURADORIA:

Lu de Laurentiz [UFU], Cássia Louro Palha [UFSJ], Emilla Grizende Garcia [UEMG] e Leon Kaminski [UEMG].

CONHEÇA A EQUIPE CURADORA:

Lu de Laurentiz é arquiteto e professor da Universidade Federal de Uberlândia, desde 1989. Atualmente, nos cursos de graduação e de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design da Universidade Federal de Uberlândia. Concluiu o Mestrado em Tecnologia do Ambiente Construído pela EESC-USP de São Carlos e é pós- graduado com doutoramento em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal da

 

Bahia, Salvador. Desde que se [re]conhece como gente faz militância cultural. Em 2025, em parceria com o LIS (Laboratório de Imagem e de Som do Departamento de Ciências Sociais/Pós-graduação em História da Universidade Federal de São João Del Rei), como pesquisador associado trabalha na produção do documentário “O SILÊNCIO, O SOM E O ECO: A Feira Livre do Som e a contracultura mineira”, de sua autoria, que busca a história desse Concerto de rock e seus possíveis legados contraculturais para a região triangulina. E é pesquisador do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em História e Memória (NEPEHM) da Universidade Estadual de Minas Gerais/ Campus Campanha.

 

Cássia Louro Palha é historiadora pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense, doutorado em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense, doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense e pós-doutoramento em História pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente é professora titular da Universidade Federal de São João Del-Rei e do Programa de Pós-Graduação em História da mesma instituição. Atua nas seguintes áreas: História, mídia e política no Brasil contemporâneo; História do telejornalismo; História e Documentário; Ensino de História e linguagens.

 

Emilla Grizende Garcia é licenciada em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2004); Especialista em Ciência da Religião na Universidade Federal de Juiz de Fora (2006); Mestra em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho, na Faculdade de Ciências e Letras UNESP/ Assis, na linha “Política: ações e representações” (2016). Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora, área de concentração História, Cultura e Poder (2022). Atualmente, atua como Professor do Curso de História (DCHEF), da UEMG, Unidade Ibirité, e cursa o estágio Pós-Doutoral na área de História, linha de Pesquisa Cultura e Identidade pela Universidade Federal de São João Del-Rei, com financiamento pela CAPES. Membro do Grupo de Pesquisa CPCINE: história, estética e narrativas em cinema e audiovisual da Universidade Federal de Juiz de Fora, credenciado junto ao CNPQ, do projeto de extensão Laboratório de Imagem e Som da Universidade Federal de São João del-Rei (LIS-UFSJ) e do Projeto de extensão Ocupa-Cine: Cinema e Educação a partir da atuação dos cineclubes latino-americanos da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), campus Divinópolis. Integra o Grupo de Pesquisa Internacional e Interdisciplinar sobre Estudos Africanos e da Diáspora Africana – MUNTU, da Howard University, Washington, DC, EUA. Principais áreas de atuação e pesquisa: história da mídia e política no Brasil contemporâneo; história política e social da TV brasileira; intelectualidade brasileira; narrativas, imagens e sociabilidades; cultura política comunista; censura; racismo e identidade racial na mídia. Vencedora do Prêmio Capes de Tese na área de História, edição 2023. Menção honrosa no Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, edição 2024.

 

Leon Kaminski é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Possui graduação e mestrado em História pela Universidade Federal de Ouro Preto e licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Realizou pesquisas nas áreas de História do Brasil Republicano, História Cultural, História Contemporânea, História Oral e História da Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura e política nos anos 1960-1970. Possui experiência docente na educação básica, no ensino superior e na pós-graduação. Professor da Universidade do Estado de Minas Gerais, unidade Campanha, e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de São João del-Rei. É um dos coordenadores do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em História e Memória (NEPEHM/UEMG).

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