Cantor paulistano apresenta pela primeira vez o álbum Rivo III no Teatro Municipal, dia 19 de agosto, às 20h
Rodando o país com a turnê do álbum Rivo III e a Fé, lançado no ano passado, Rodrigo Alarcon faz show em Uberlândia, no próximo dia 19 de agosto, às 20h, no Teatro Municipal. O cantor e compositor é a atração do Noites Timbre promovido pela agência Timbre Cultural. Os ingressos para o evento estão disponíveis no site www.ingressolive.com/noitestimbre-rodrigoalarcon.
O Noites Timbre com Rodrigo Alarcon antecede o Festival Timbre 2023 que acontece no mês de setembro na área externa do teatro. O cantor paulistano estará acompanhado pela banda completa: a guitarrista Niela Moura, o baixista Hygor Miranda, o percussionista Ivan Silva e o baterista Henrique Kehde.
O novo trabalho autoral é o álbum de estreia do artista paulistano. Rivo III e a Fé já ultrapassa os 3,7 milhões de streams nas plataformas digitais e foi, no último ano, citado entre os 50 melhores discos do ano pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). O álbum é resultado do trabalho junto ao músico Pedro Altério somado aos anos de estudo em parceria com Niela Moura, sua produtora musical e empresária há seis anos.
Expoente da Música Popular Brasileira contemporânea, Alarcon apresenta um disco que soa muito atual dentro de um cenário pop brasileiro. Cada faixa do disco é um capítulo da história contada por ele, com enredo lírico e visual que narra os amores, angústias, consolações e busca por equilíbrio vividas pelo personagem Rivo numa cidade que grita o tempo que vive.
Sobre Rodrigo Alarcon
Rodrigo Duarte Alarcon nasceu em 26 de dezembro de 1991, em Sorocaba, São Paulo. Apesar de sua família não ser pertencente ao meio musical, dentro de casa foi apresentado desde cedo a discos do Queen, Maria Bethânia, Lionel Richie entre outras influências. Foi ainda na infância que teve o primeiro contato com um violão, que era de um amigo de seu pai, em Mogi das Cruzes, cidade onde morou dos 3 aos 9 anos.
Com 11 anos sua família retornou a São Paulo, mas dessa vez para a capital onde ele morou até completar 13 anos. Dos 13 aos 18, retornou a Mogi e foi aos 14 anos, que começou seus primeiros projetos musicais com seus amigos do colégio. Com influências que passeavam entre Yellowcard, Slipknot, Fresno e Nx Zero, em 2007 formou a banda Méta para tocar em um festival interno do colégio, no qual levo o prêmio na categoria de música autoral.
Desde então a banda não parou. Dentro do cenário emocore local abriu diversos shows de bandas consagradas como Dance of days, Nx Zero, Fresno, Restart, no período de 2007 a 2013. Em 2010, Rodrigo entra para o curso de design gráfico na faculdade de Belas Artes e se forma no ano de 2014. Aos 20 anos, após o fim da banda, Rodrigo, que nessa época trabalhava em uma agência de design de embalagem, entra para a Budapeste, banda com influência de Metalcore e Heavy metal, onde ele assume o baixo e os vocais. Juntos, lançaram um EP intitulado “Agorafobia”.
Durante este período, Rodrigo Alarcon tinha uma página de Facebook chamada “Parte” onde postava poesias e ideias que não cabiam no seu outro projeto. Em meio à insistência dos amigos que haviam escutado de maneira íntima suas recentes canções, Rodrigo decidiu lançar seu primeiro trabalho solo: “O Lado Vazio do Sofá”, na meia noite do dia 22 de novembro de 2015.
Na manhã seguinte, deparou-se não apenas com uma repercussão surpreendente da música, divulgada pela página Brasileiríssimos, mas também com o início de sua carreira como Rodrigo Alarcon. No ano seguinte, a Budapeste chegou ao fim, então Rodrigo passou a se dedicar às composições de sua carreira solo.
Paralelamente a suas composições autorais, Rodrigo Alarcon assinou, em 2017, com o selo Taquetá, onde conheceu a produtora musical Niela Moura. Foi o início de uma parceria que transcendeu o profissional e rendeu diversos frutos musicais.
Em 2018 foram lançados os singles “Marchinha Fúnebre”, “Sinusite” e “Amor Acidente”, este em parceria com Liniker (na época em que era d’os Caramelows) após a convivência com a amiga no bairro da Santa Cecília. As duas últimas faixas passaram a fazer parte de seu primeiro EP “Parte”, lançado oficialmente em 2019.
Além do sucesso estrondoso e contínuo de “O Lado Vazio do Sofá”, o lançamento do single “Apesar de Querer”, em 2019, em parceria com o grupo Abacaxepa, também pode ser considerado um dos responsáveis pela mudança de estigma sobre a carreira de Rodrigo Alarcon.
Com a chegada da pandemia, em 2020, o afastamento dos palcos fez com que toda a indústria cultural migrasse para o digital. A faixa, que na época já tinha uma boa projeção no cenário, ganhou seu projeto visual. Hoje “Apesar de querer” tem mais de 27,5 milhões de plays apenas no Spotify, e muito se deve à produção do clipe onde Rodrigo aparece interpretando a canção em Libras, o que fez com que a carreira do artista furasse diferentes bolhas, indo parar em salas de aulas, questões de prova de interpretação de texto e na casa de milhões de brasileiros que hoje o acompanham.
Nesse período, após o boom de lives que aconteciam nas redes sociais, Rodrigo teve a ideia de gravar um show na icônica casa de shows paulistana Cine Joia com o local fechado e vazio. O registro desse momento ficou eternizado em um disco e pode ser assistido em seu canal do Youtube. Todos os sentimentos decorrentes do isolamento social acabaram se transformando em inspiração, e foi junto de Niela Moura e Ana Müller que o artista compôs as faixas do EP “Taquetá – Volume I” lançado em 2021 com produção de Niela Moura e interpretações de Rodrigo, Ana e Mariana Fróes.
Tudo isso serviu de estudo para o que viria a ser o seu primeiro álbum de estúdio: Rivo III e a Fé. Gravado na Gargolândia com a produção de Niela Moura e Pedro Altério, o álbum narra as vivências do personagem Rivo durante o período da pandemia: desde o início de uma paixão, ao dia a dia de quem vive em uma megalópole como São Paulo, até os questionamentos sobre a fé na busca por equilíbrio em um dos momentos mais caóticos da história recente da humanidade.
O disco conta com um filme atuado, produzido, dirigido e editado por Rodrigo, e narra visualmente os 10 capítulos dessa história. “Rivo III e a Fé” ficou entre os 50 melhores discos do ano de 2022, segundo a Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA, junto de grandes artistas como Russo Passapusso e Antônio Carlos e Jocafi, Tulipa Ruiz, Criolo, Bala Desejo, entre outros nomes de peso da música contemporânea brasileira.
FOTO: Divulgação