POR: MARGARETH CASTRO – Siga @margarethcastro/@notaseprosas
Eles usam o nome de Deus para praticarem crimes. Pregam amor ao próximo, cura, perdão, libertação e salvação, mas fazem tudo o que é condenável a Deus e ao homem, pois infringem leis. Mas, está escrito na Bíblia, no livro de Mateus 24:11, que “então, numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos”. Assistimos ao cumprimento dessa profecia todos os dias, com notícias escandalosas de furtos, estelionatos, estupros, homicídios e abusos sexuais nas igrejas, crimes praticados por lideranças religiosas.
Casos de religiosos sem moral, ética e criminosos tomam conta da mídia e não é de hoje. Infelizmente, essas notícias têm se tornando frequentes e, sim, elas continuam chocando. E incomodam porque a sociedade valoriza a aparência, os cargos e não olham para o caráter da pessoa. Muitos se iludem com promessas feitas à luz da Palavra de Deus, mas esquecem o que está escrito lá, em Oséias 4:6: “Eis que o meu povo está arruinado porque lhe falta conhecimento da Palavra.”
A verdade é que a religiosidade mata! Por isso, muitos ainda são vítimas de pessoas como João de Deus, que está preso, acusado de crimes sexuais por dezenas de vítimas; de padres pedófilos e de pastores evangélicos como o que foi preso nesta segunda-feira, 29 de abril, em Uberlândia, sob acusação de praticar atos libidinosos contra fiéis.
O homem, de 44 anos, usava como argumentos a cura espiritual e a quebra de maldições na vida das vítimas para convencê-las. Essas são práticas comuns e usuais no meio evangélico, feitas por meio de unção com óleo e orações, mas que não precisam de toques, muito menos em partes íntimas. É por isso que afirmo que falta conhecimento ao homem, que em nome da fé se submete a qualquer dogma e deposita sua fé em homens e não em Deus.
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