Ainda não está muito claro o motivo pela qual os ciclos menstruais possam estar sendo afetados após a infecção por coronavírus. Porém, conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, 26% das brasileiras que já foram infectadas pelo vírus, perceberam alterações em seus ciclos. Principalmente as mulheres dos 30 aos 34 anos, com 30% das entrevistadas; e dos 40 aos 44 anos, com 36% das participantes.
Os dados por estado demonstram que o Distrito Federal é o estado em que mais mulheres apresentaram alterações, com 64% das entrevistadas. Em São Paulo e no Rio de Janeiro pelo menos 24% das participantes perceberam seus ciclos diferentes após infecção por coronavírus. E o Sergipe e o Amazonas são os estados em que menos entrevistadas perceberam diferenças, com 13% das mulheres.
Ademais, até mesmo as mulheres que não foram infectadas sentem os impactos, sendo que pelo menos 50% delas perceberam alterações nos ciclos menstruais desde que a pandemia começou. Sendo que, 13% observaram um aumento do fluxo menstrual. 24% tiveram a regularidade dos ciclos prejudicada, através de atrasos ou não menstruação. E 18% sentiram ou estão sentindo mais cólicas.
Roraima é o estado em que mais mulheres perceberam essas alterações, com 75% das participantes. Em Minas Gerais e no Espírito Santo, o percentual é de 62%. Já no Rio de Janeiro e em São Paulo, 60% e 58%, respectivamente, sofreram com alterações no ciclo menstrual. E o Mato Grosso é o estado com o menor percentual de mulheres que perceberam alterações, com 49% das participantes.
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