O recurso, além de ecológico e de não produzir ruídos, mantém a beleza das festas de réveillon
O ano de 2023 está no final e os preparativos para as festas características dessa época já estão a todo o vapor. O comércio já está repleto de artigos para decoração com temas natalinos e grandes eventos para a chegada do ano novo são preparados.
Até pouco tempo atrás, a única forma de se fazer um Réveillon com luzes, cores e muita criatividade era através dos shows pirotécnicos. De variadas proporções, os fogos de artifícios iluminam os céus por minutos, trazendo uma infinidade de figuras, frases e também muito ruído.
Por isso, o uso desses fogos tem sido debatido por considerar que animais, pessoas com algum nível de sensibilidade, crianças, idosos e enfermos, sofrem em demasia com o excesso de barulho, o que vem abrindo novas possibilidades para saudar a chegada do ano novo.
Países como Estados Unidos e China, por exemplo, vêm adotando a prática de utilizar drones em suas celebrações, mostrando que a tecnologia é nossa grande aliada nos tempos atuais. Dispositivos versáteis, de tamanhos variados, os drones podem ser programados para funções diversas, inclusive, a de colorir e formar imagens nos céus em grandes comemorações.
Marco Giroto, um dos fundadores da SuperGeeks, primeira escola de computação e robótica do país, vê com bons olhos essa tendência. “Os drones não poluem o meio ambiente e não são de uso único, ao contrário dos fogos de artifício”, pontua Giroto, e complementa: “Com eles, as chances de acidentes com explosões são nulas, além de não assustarem idosos, crianças, pessoas hospitalizadas e animais”.
A SuperGeeks, inclusive, promove e incentiva o ensino dessas e de outras tecnologias enquanto ainda estão em suas fases iniciais de aplicação. O curso de robótica oferecido pela rede, por exemplo, tem duração total de 16 aulas de 1h30 cada, pode ser feito por crianças a partir dos oito anos de idade.
Com metodologia voltada para o aprofundamento dos conhecimentos em eletrônica e anatomia robótica, no curso, são desenvolvidos diversos projetos, como por exemplo, os “Robôs de Resgate”, normalmente vistos em competições. Nesse projeto, o dispositivo tem seus componentes integrados a uma placa Arduino e é programado para localizar e resgatar objetos, levando-os do ponto A ao ponto B e assim simulando uma operação de resgate, com vítimas e obstáculos reais. “O nosso trabalho e motivação é engajar e capacitar os alunos a acompanharem e desenvolverem essas tecnologias, não só para acompanharem as tendências de mercado, mas também para ampliar sua capacidade de resolver problemas por meio da tecnologia”. conclui Marco, que admite ser um entusiasta, apaixonado pelo setor desde criança.