‘Valentina’ já tem estreia marcada nos cinemas japoneses

Longa-metragem mineiro, com presença de alunos de UFU no elenco, chega às “telonas” do outro lado do mundo em abril

Depois de conquistar 23 prêmios em festivais ao redor do mundo, e após uma estreia na Netflix América Latina, “Valentina” acaba de ganhar distribuição e data de estreia no Japão.

O filme conta a história de Valentina (Thiessa Woinbackk), uma adolescente trans que se muda para o interior de Minas Gerais com a mãe, Márcia (Guta Stresser) para um recomeço. Com receio de ser intimidada na nova escola, a garota busca mais privacidade e tenta se matricular com seu nome social. No entanto, mãe e filha enfrentam problemas quando a diretoria da escola, despreparada, começa a exigir a assinatura do pai ausente (Rômulo Braga) para realizar a matrícula.

“Valentina” traz como protagonista Thiessa Woinbackk, influenciadora digital que começa a legitimar seu espaço como atriz. Assim como sua personagem, Thiessa também é uma mulher trans. Ela ganhou  quatro prêmios de atuação por seu trabalho no filme, em festivais como Outfest Los Angeles, Mix Brasil, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e Festival de Cinema de Seattle.

O longa tem produção de Erika Pereira dos Santos e produção executiva de Hebe Tabachnik, Natália Brandino e Walder Junior. “É muito emocionante olhar para trás, relembrar cada desafio da nossa carreira e perceber que conseguimos produzir um filme que está conseguindo chegar tão longe”, afirma Erika.

O filme foi produzido de forma independente pela Campo Cerrado Produções, com o apoio da Secretaria do Audiovisual, do edital de Longas de Baixo Orçamento 2016 (SAV/Ancine) e em parceria com o Fundo Setorial do Audiovisual e tem distribuição da Anagrama Filmes.  Contou com o apoio do CTAV (Centro Técnico do Audiovisual) e outras instituições para sua finalização.

Filmado na cidade histórica de Estrela do Sul (MG), e com algumas cenas rodadas em Uberlândia (MG), o longa foi o vencedor de 23 prêmios em festivais pelo mundo todo, entre eles: Prêmio do Público na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Prêmio Especial do Júri no 50o. Festival de Cinema de Kiev, Melhor Diretor Estreante do 51o. Festival de Cinema da Índia. No último Festival Mix Brasil, venceu os prêmios de Melhor Atuação (Thiessa Woinbackk), Melhor Roteiro, Prêmio do Público, além do troféu “Coelho de Ouro” de Melhor Longa Brasileiro.

Produzido pela Campo Cerrado Produções, produtora com sede em Uberlândia, em coprodução com a Kocria Audiovisual e Corriola Filmes.

Ficha técnica:

  • 2021 | Brasil | Drama | 95 min.
  • Roteirista/diretor: Cássio Pereira dos Santos;
  • Produtora: Érika Pereira dos Santos;
  • Produtores Executivos: Natália Brandino, Walder Junior e Hebe Tabachnik;
  • Diretor de fotografia: Leonardo Feliciano;
  • Engenheiro de som: Francisco Craesmeyer;
  • Desenho de som: Camila Machado;
  • Desenho de Produção: Denise Vieira;
  • Editor: Alexandre Taira;
  • Canção original: “Eu Nasci Ali”, de Tuyo & Xan;
  • Produtora: Campo Cerrado Produções (Uberlândia, MG);
  • Coprodutores: Kocria; Corriola Filmes.
  • Apoio ao desenvolvimento do roteiro: Fundo de Apoio à Cultura do DF.
  • Apoio logístico: Oficina Cultural de Uberlândia, Universidade Federal de Uberlândia e Prefeitura de Estrela do Sul.
  • Estrelado por Thiessa Woinbackk (Valentina), Guta Stresser (Márcia, mãe de Valentina), Rômulo Braga (Renato, pai de Valentina), Letícia Franco (Amanda), Ronaldo Bonafro (Júlio), Pedro Diniz (Marco) e João Gott (Lauro).
  • Distribuidora: Anagrama Filmes.

Sinopse: Valentina, uma menina trans de 17 anos, muda-se para uma pequena cidade mineira com sua mãe Márcia. Com receio de ser intimidada na nova escola, a garota busca mais privacidade e tenta se matricular com seu nome social. No entanto, a família começa a enfrentar problemas quando a diretoria da escola, despreparada, começa a exigir a assinatura do pai ausente para realizar a matrícula. Com o apoio de sua mãe e a ajuda de dois amigos inseparáveis, Valentina precisa enfrentar os haters de plantão e superar o maior desafio de sua vida.

FOTO: Leonardo Feliciano

TEXTO: Dirco/UFU

 

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